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Demência Niilista

Posted by Fernando Batista On 0 comentários



Aos poucos me enclausuro no casulo criado pela sonolência de uma existência vazia. E, ainda que tentado pelo conhecimento, me vejo sonolento e isto por si só destrói a falsa vontade de continuar vivendo. Aos poucos fecho os olhos, vou morrendo, embebido por esse câncer de saber que nada há. E desse viciante néctar niilista me embriago, cada vez mais ciente de que nada se pode afirmar. E tudo me enoja e me faz querer vomitar, já não quero ver pessoas, acho ridículo até esse estranho ato de rimar. Já não mais quero ler, já não mais quero respirar, já não quero nem querer pois sei, ou acho que sei, que o próprio querer é uma ilusão criada por um gnomo pra nos enganar.

Do not try to bend the spoon — that's impossible.
Instead,only try to realize the truth: there is no spoon


Oh, existência vazia! Oh, engano! Oh, malditos oh's que preenchem textos sem sentidos de blogs inexistentes. Queria eu poder querer que o que todos quisessem fosse, ainda que sem querer, querer que o querer independesse do que quero. Nada existe, você não existe, eu não existo, não existe texto, nem ao menos algum comentário existirá. Não há mouse, não há cliques, não há colher. Nada há.

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