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Fanatismo Religioso

Posted by Fernando Batista On 2 comentários




Não me incomoda o comodismo das pessoas na fé - na verdade a fé foi feita para ser cômoda mesmo: você acredita, não prova a existência do que acredita e seu direito de crença é amparado por lei - o que incomoda é essa raiva que os fanáticos religiosos sentem ao ouvirem alguém pondo em cheque a lógica-cristã.

Exemplo: Se uma criancinha foi salva de uma doença gravíssima os fiéis: dão Graças a Deus! Mas milhões de criancinhas morrem de fome todos os dias... E certamente se usarmos a mesma lógica e dar graças a Deus, seríamos apedrejados com ódio e violência cristã.

Deus não te deu o dom de pensar, duvidar e argumentar só pra te mandar pro inferno

Por que não dar graças pelas mortes das criancinhas também? Deus permitiu que morressem assim como permitiu que a garotinha fosse salva. Pela lógica-cristã a gente tem a obrigação de agradecer tudo. Ele, Deus, tem seus motivos, somos nada comparado à Inteligência Divina, agradeçamos a Tudo!

Compreenda que não tenho a intenção de ofender sua inteligência, mas te fazer refletir a respeito do seguinte:


Ilógico é tentar encontrar lógica para sua fé

Simplesmente creia (ou não creia), isso basta. Você não tem a obrigação de ser fanático só porque alguém HUMANO disse que você tem. Você não é obrigado a dar sentido à tudo o que está escrito seja em qual livro for. Proponho que ao invés de deixarmos nosso ego bradar: É ASSIM SIM! DO JEITO QUE ME DISSERAM QUE É A VIDA INTEIRA! E VAI CONTINUAR SENDO! Deixemos o nosso bom senso reinar... Para que tenhamos paz de espírito, basta que façamos o bem, realizemos boas obras, ajudemos quem precisa... Seja pelo motivo que for. Não precisamos carregar uma bandeira escrito 'Igreja Multidimensional dos Vários Universos Paralelos de Deus', façamos o bem pelo bem!

Olha aí, a raiva estava brotando no seu coração. Deus não gosta disso! Reprima essa raiva aí! Engula seu orgulho! O fanatismo religioso só leva à guerras, destruição e inúmeras contradições com a própria crença. O dia que as pessoas conseguirem continuar com suas fés e rir de alguns aspectos de sua religião, os que não fazem sentido algum, sem sentir medo do inferno ou culpa porque sua religião (ou sua igreja ou seu pastor ou seu ego) é intocável e indiscutível ou no dia que simplesmente pararem de sentir raiva de quem argumenta com pontos de vistas diferentes de  suas fés cegas quem sabe o mundo se torne um ambiente mais pacífico e mais coerente com a paz que todas as religiões pregam.